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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Da laranja eu quero a cor, não a metade.

Que coisa mais chata ser metade!
Metade da laranja, metade frágil, meio feliz, meio triste,
metade, metade, metade...

Ahhhhhhhhhhh!!!!
Eu quero gritar pelo fim das metades.
Metade é meio nada, meio fim, ser metade é ser insosso, incompleto, sem sentido.
Metade é um saco!

Se for pra sorrir que seja barulhento, se for pra chorar que seja até o fim,
num rio de lágrimas, que vai, leva e lava tudo, toda tristeza e nos renova.

Ah... nada de ficar meio isso e meio aquilo. Esperando alguém que nos complete, uma outra metade que nos satisfaça.
A vida é insatisfação! E que bom que é assim.
Que bom que posso sair histericamente procurando, desejando, experimentando.
Eu, inteiramente eu!
Não a metade de um outro, mas eu por mim mesma.
Somando sensações e sentimentos,
transbordando vida, cheiros, cores.
E fazendo meu êxtase transbordar outros seres: amigos, amor, família, espaços.

Metade não transborda nada, metade se completa.
Fica exata, finita, previsível.
Mil vezes não!

Deixa a histeria colorir o mundo.
em tons de vermelho, laranja e azul turquesa.
Deixa chocar, aparecer, luzir.
Nada de meio, nem metade.
O melhor da vida
é ser feliz de forma "transbordante"!!!

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