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sábado, 15 de dezembro de 2012

Água de mim



Às vezes eu choro copiosamente. 
Assim, igual criança, soluçando, encolhida num canto, com aquele sentimento que nem sei nominar. 
E chorando assim, aguando assim, eu me liberto.
Pois não é possível, chorar duas vezes assim, pelo mesmo motivo. 
Não quando já tentei de tudo e minha última alternativa era chorar, sentir pela última vez e deixar ir.
E foi e vão..

A água que acalma, tb liberta.

Mojubá Iemanjá!





Odo iya!

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