É essa a dor que jaz em meu peito
A dor das coisas que poderiam ser.
A dor de quem esperava ser diferente.
A dor de querer e não ter.
Não hoje, não ter novamente, não ter mais essa vez.
E como não querer?
Como deixar de querer?
Como se privar de ter momentos estanques, passageiros que
alimentam esse amor?
E a despedida, as partidas, os silêncios, os mau entendidos
Trazem de volta esse gosto amargo da expectativa frustrada.
De novo, de novo e de novo...
E por quê?
Por quê eu esperei novamente? Por que eu acreditei que seria
diferente.
Bobagem achar que estaria mais preparada, mais descolada,
mais de pé.
Bobagem achar que poderia acordar e recordar esse amor e
deixá-lo contido.
Bobagem.
E foi tudo tão bom...
Por que a gente sempre tem que se separar?
Por quê?
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