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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Vida... Segue

Se a dor não fosse minha companheira, quem seria?
Aquele sorriso sincero, aquele abraço que acalenta meu mundo
Aquele cheiro de bala Halls na boca e o perfume importado que poderia ter o nome dele não existem mais.
Se foram os dias, os beijos, as pernas enlaçadas na noite mais longa.
O café que me lembra o nome do amado, se foi a esperança.

Se a lágrima não acariciasse meu rosto, quem o faria?
O coração que tocava percussão com a eminente chegada,
A música que embalava meus sonhos, a festa que eu aprontava toda vez que o tinha por perto...
Nada disso existe.
O rádio não toca mais, a festa acabou e o coração, esse bate, baixinho, pra não incomodar a alma que soluça.

O que seria de mim sem essa tristeza que é saudade,
Último resquício que há de você?
O que será desse coração que só aprendeu a bater quando vc ensinou os acordes?
O que será, não sei...
E se souber, sem você, será triste, silencioso e sem cor.

Não será mais eu, porque eu não sei mais ser sem você.

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