Sim, somos todxs Maju!
E ela tem todo o meu apoio sempre, porque tenho sido Nany há muito tempo e sei como é estar na posição de ser aviltada apenas pela cor de pele.
Mas, assim como ela disse em rede nacional, é preciso lutar para que isso não mais aconteça com ela, nem com outras pessoas.
Porque nos tempos atuais é fácil #sermostodosMaju, mas é difícil compreender a necessidade das cotas raciais para as ações afirmativas. Mais difícil ainda compreender que redução da maioridade penal estigmatiza e pune crianças negras, principalmente.
É fácil defender a linda negra e jornalista do JN, mas se perguntar se deve sair em defesa daquele/a desconhecido/a que é parado/a na saída da loja ou do mercado qdo o "pega ladrão" toca injustamente. Ué, mas eu não conheço essa pessoa, diria vc. Mas eu te pergunto, vc conhece a Maju?
Não tem essa do racismo ser mais facilmente identificável em determinadas situações, são as pessoas que escolhem quem são os cidadãos mais passíveis de ganhar afeto e defesa.
O racismo atinge a todxs sim, independente de quanto dinheiro temos e de nossa formação acadêmica. Basta ser pretx para sofrer com isso. Mas a mídia e a opinião pública fazem alguma diferença. No caso da Maju, o MP vai investigar, no caso da Gabi Monteiro, estudante de Design de Moda, da Puc, que sofreu injúria racial de professoras da Universidade, o mesmo MP decidiu arquivar sem investigação.
Portanto, creio que precisamos sim lutar pela erradicação do racismo, mas de forma plena, irrestrita. É lutar pelas ações afirmativas, revisitar nossos preconceitos e criticá-los, lutar e cobrar
a implementação da lei que institui a história da África, dos afro brasileiros e dos indígenas nas escolas,lutar pela diversidade religiosa, é também não criticar o cabelo crespo de outrem, não se engessar nesses padrões pré estabelecidos e que segregam pessoas.
Então sejamos todxs Maju sim, mas sejamos além dessa situação, vamos #serumapopulaçãocontraoracismo !
Fica menos seletivo e mais fraterno. Pq a indignação precisa ser a mesma quando a vítima for a Nany, a Gabi, a Iolanda, o seu Antônio da esquina, o menino negro com uma inicial, idade e tarja preta no rosto e tb quando for contra a Maju.
E ela tem todo o meu apoio sempre, porque tenho sido Nany há muito tempo e sei como é estar na posição de ser aviltada apenas pela cor de pele.
Mas, assim como ela disse em rede nacional, é preciso lutar para que isso não mais aconteça com ela, nem com outras pessoas.
Porque nos tempos atuais é fácil #sermostodosMaju, mas é difícil compreender a necessidade das cotas raciais para as ações afirmativas. Mais difícil ainda compreender que redução da maioridade penal estigmatiza e pune crianças negras, principalmente.
É fácil defender a linda negra e jornalista do JN, mas se perguntar se deve sair em defesa daquele/a desconhecido/a que é parado/a na saída da loja ou do mercado qdo o "pega ladrão" toca injustamente. Ué, mas eu não conheço essa pessoa, diria vc. Mas eu te pergunto, vc conhece a Maju?
Não tem essa do racismo ser mais facilmente identificável em determinadas situações, são as pessoas que escolhem quem são os cidadãos mais passíveis de ganhar afeto e defesa.
O racismo atinge a todxs sim, independente de quanto dinheiro temos e de nossa formação acadêmica. Basta ser pretx para sofrer com isso. Mas a mídia e a opinião pública fazem alguma diferença. No caso da Maju, o MP vai investigar, no caso da Gabi Monteiro, estudante de Design de Moda, da Puc, que sofreu injúria racial de professoras da Universidade, o mesmo MP decidiu arquivar sem investigação.
Portanto, creio que precisamos sim lutar pela erradicação do racismo, mas de forma plena, irrestrita. É lutar pelas ações afirmativas, revisitar nossos preconceitos e criticá-los, lutar e cobrar
a implementação da lei que institui a história da África, dos afro brasileiros e dos indígenas nas escolas,lutar pela diversidade religiosa, é também não criticar o cabelo crespo de outrem, não se engessar nesses padrões pré estabelecidos e que segregam pessoas.
Então sejamos todxs Maju sim, mas sejamos além dessa situação, vamos #serumapopulaçãocontraoracismo !
Fica menos seletivo e mais fraterno. Pq a indignação precisa ser a mesma quando a vítima for a Nany, a Gabi, a Iolanda, o seu Antônio da esquina, o menino negro com uma inicial, idade e tarja preta no rosto e tb quando for contra a Maju.
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